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Depois do Los Angeles Times, The Guardian e a Rolling Stones fazerem coro ao talento de Sondre Lerche, tive que fazer algo não convencional: concordar com crítica musical. Nada contra os críticos e suas avaliações, só que a arte é absorvida diferentemente por cada pessoa; portanto, aquelas entrelinhas para classificar a qualidade de um álbum – ou filme, etc… – não fazem muito sentido, né?

Sem mais devaneios, o que importa são os álbuns despretensiosos de Lerche. Norueguês da cidade de Bergen, ele começou a balangar as cordas do violão aos 8 anos e aos 16 já assinava um contrato para lançar seu primeiro álbum pela gravadora Virgin/EMI. “I had to start singing to get all these songs out there,” diz Lercher. “No one else was going to!”

Com 5 albuns já lançados e o próximo – Heartbeat Radio- com previsão para este mês de setembro, o musico norueguês desponta com a simplicidade e a poesia de suas canções. Estilo único que o fez ser “intimado” para produzir a trilha sonora do filme Dan in Real Life, simplesmente uma trilha sonora fantástica: sem excessos e, ao mesmo tempo, plástica. “The director wanted a musician to work with and he convinced both me and the Disney Corporation that I was the only one who could do it”, é o ele que diz em sua biografia oficial.

Lerche mistura em suas canções a pegada slowdown da música brasileira da década de 60 e 70 com a musicalidade de Elvis Costello, ele resume isso em Dead Passenger: a primeira música de seu disco de estréia – Faces Down.Sondre Lerche

A trilha de Dan in real life é simplesmente o que me impulsionou para escrever este post, mas a mistura da sonoridade de Lerche em cada álbum é tão singular que fica fácil de se perder ao falar dele.

Mas está aqui um bom ponto de partida: o [download do] álbum da trilha sonora de Dan in Real Life.